Saiba como pagar o INSS sendo contribuinte individual

Data: 30/10/2023
Por: Estela

O pagamento do benefício é medida importante para garantir direitos e conforto no futuro

Profissionais que trabalham com carteira assinada têm direito aos benefícios do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) em sua totalidade. Eles trabalham sob o regime da CLT (Consolidação das Leis do Trabalho). Mas para aqueles que atuam de forma autônoma, a contribuição para o INSS é um caminho possível para garantir direitos e benefícios, incluindo a aposentadoria. Esses são os chamados contribuintes individuais.

Os profissionais autônomos também podem ter acesso aos direitos trabalhistas. A contribuição do INSS como autônomo garante benefícios em situações em que o profissional não pode mais trabalhar, incluindo:

Uma das vantagens da contribuição mensal individual é a segurança financeira que ela proporciona. Caso um profissional autônomo fique impossibilitado de trabalhar, ele pode receber um auxílio-doença, por exemplo, se precisar se afastar por motivos de saúde.

Confira o vídeo completo no YouTube:

Para os autônomos, existem duas opções de contribuição:

  1. Contribuição de 20% do salário, limitada ao teto da previdência de R$7.507,49 (valor de 2023).
  2. Contribuição de 11% do salário mínimo no valor de R$ 145,20.

O valor mínimo para o pagamento do INSS como autônomo varia de acordo com a renda mensal de cada profissional e do tipo de rendimento, ou seja, do código escolhido. Por exemplo, o código 1163 do INSS se aplica aos autônomos que prestam serviços para pessoas físicas, com uma contribuição de 11% do salário mínimo;

Já o código 1007 se aplica a autônomos que prestam serviços para pessoas físicas, com a contribuição podendo ser de 20% do salário mínimo até o teto do INSS, que é de R$7.507,49 em 2023. O maior desconto ocorre sobre o teto de R$7.507,49, chegando a R$1.501,50 para contribuintes com alíquota de 20%, mesmo que a renda ou salário seja superior a esse valor.

Como pagar o INSS como autônomo?

Localize o seu número no Programa de Integração Social (PIS) ou Número de Identificação do Trabalhador (NIT) – esse é o seu código de cadastro autônomo na previdência social. O número pode ser encontrado na Carteira de Trabalho ou solicitado pelo telefone 135 e no site da Previdência Social.

Escolha a forma de contribuição com base no valor que você pode pagar e nos benefícios que deseja receber. Os planos de contribuição têm códigos que devem ser usados ao preencher a Guia da Previdência Social (GPS).

Preencha ou emita a GPS, o boleto de recolhimento do INSS, que deve ser pago mensalmente ou a cada três meses. A GPS pode ser emitida no site da Previdência Social ou adquirida em papelarias e bancas de jornais. Verifique os códigos e os dados preenchidos na guia para evitar problemas.

O recolhimento deve ocorrer até o dia 15 do mês seguinte àquele a que se refere a contribuição. Em caso de dúvidas, você pode procurar uma agência da Previdência Social ou entrar em contato pelo telefone 135.

É possível pagar o INSS mesmo desempregado, o que ajuda a não perder tempo na contagem da aposentadoria. Nesses casos, é necessário gerar uma guia de pagamento no site da Previdência Social ou preencher um carnê manualmente. Informe o código de acordo com a categoria de alíquota escolhida e efetue o pagamento nos primeiros 15 dias de cada mês.

Esses são alguns dos aspectos essenciais para entender como pagar o INSS como contribuinte individual. Garantir o seu futuro financeiro é crucial, especialmente quando você atua como autônomo. Portanto, considerar a contribuição para o INSS é uma medida importante para assegurar seus direitos e benefícios no longo prazo.

Se você tiver alguma dúvida ou precisar de mais informações sobre o assunto, não hesite em procurar a Previdência Social para obter orientações adicionais.

Aposentadoria por tempo de contribuição: A aposentadoria por tempo de contribuição é um dos principais benefícios do INSS. Para o trabalhador autônomo, isso significa que após um certo período de contribuição, ele tem o direito de se aposentar. O tempo de contribuição varia de acordo com a idade e o gênero do segurado, mas em geral, exige-se um mínimo de 15 anos de contribuição para mulheres e 20 anos para homens.

Aposentadoria por idade: A aposentadoria por idade é outra opção para os trabalhadores autônomos. Ela permite que o segurado se aposente quando atinge uma certa idade, que atualmente é de 65 anos para homens e 62 anos para mulheres. Além disso, é necessário ter contribuído por pelo menos 15 anos.

Aposentadoria por invalidez: Se o trabalhador autônomo sofrer uma incapacidade permanente para o trabalho devido a doença ou acidente, ele pode ter direito à aposentadoria por invalidez. Nesse caso, é necessário passar por perícia médica do INSS para comprovar a condição incapacitante.

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Auxílio-doença: O auxílio-doença é um benefício concedido ao trabalhador autônomo que, por razões de saúde, precisa se afastar do trabalho temporariamente. Para ter direito a esse benefício, o segurado deve comprovar a incapacidade temporária por meio de perícia médica do INSS. Durante o período de afastamento, ele recebe um auxílio financeiro para auxiliar nas despesas.

Salário-maternidade: O salário-maternidade é um benefício destinado a seguradas do INSS que se tornam mães, seja por parto ou adoção. Para as trabalhadoras autônomas que contribuem regularmente, é assegurado o direito a receber o salário-maternidade por um período de 120 dias, garantindo um apoio financeiro durante o período de licença maternidade.

Pensão por morte: A pensão por morte é um benefício destinado aos dependentes de um segurado do INSS que faleceu. Os trabalhadores autônomos que contribuem regularmente asseguram a proteção financeira para seus dependentes caso venham a falecer. Os dependentes podem incluir cônjuges, filhos e outros familiares.

Reabilitação profissional: Em casos de acidente ou doença que causem algum tipo de incapacidade, o INSS oferece serviços de reabilitação profissional. Esses serviços auxiliam o segurado a retornar ao mercado de trabalho com segurança, oferecendo treinamento e requalificação profissional.

Auxílio-acidente: O auxílio-acidente é um benefício concedido ao segurado que sofre um acidente e fica com sequelas permanentes que reduzem sua capacidade de trabalho. O INSS paga um valor mensal adicional ao segurado como forma de compensação.

Salário família: O salário família é um benefício concedido aos segurados que têm filhos ou dependentes menores de 14 anos. O valor é calculado com base na renda do segurado e no número de filhos ou dependentes, proporcionando um auxílio financeiro para as despesas com a educação e cuidados das crianças.

Estes são os principais direitos assegurados pelo INSS aos trabalhadores autônomos, proporcionando proteção social e segurança financeira em diferentes situações da vida. É importante que os trabalhadores autônomos estejam cientes desses benefícios e saibam como contribuir regularmente para o INSS para garantir o acesso a esses direitos quando necessário.

Reprodução/Pixabay

A CLT – Consolidação das Leis Trabalhistas

A Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) é uma legislação fundamental no Brasil que rege as relações de trabalho entre empregadores e empregados. Ela foi criada em 1943, durante o governo de Getúlio Vargas, consolidando e unificando uma série de normas trabalhistas que estavam dispersas em diferentes decretos e leis.

A CLT tem sido um pilar essencial da legislação trabalhista brasileira por várias décadas e passou por diversas reformas e atualizações ao longo dos anos. A CLT tem como objetivo principal regulamentar as relações trabalhistas, estabelecendo os direitos e deveres tanto dos empregadores quanto dos empregados.

Ela abrange uma ampla gama de aspectos relacionados ao trabalho, incluindo questões como contratos de trabalho, jornada de trabalho, férias, salários, segurança no trabalho, direitos sindicais e rescisão de contratos. Contrato de Trabalho: A CLT estabelece as regras para a formação do contrato de trabalho, que é um acordo formal entre empregador e empregado, definindo as condições de trabalho, salário, benefícios e outros termos e condições.

Jornada de Trabalho: A CLT regula a duração da jornada de trabalho, limitando o número de horas que um empregado pode trabalhar por dia e por semana. Ela também estabelece regras para o pagamento de horas extras. Férias: A CLT garante aos trabalhadores o direito a férias remuneradas após um ano de trabalho. Ela define o período mínimo de descanso, a remuneração e as regras para a concessão das férias.

Salário e Remuneração: A legislação define os padrões mínimos de salário e remuneração, estabelecendo pisos salariais, garantindo o pagamento de décimo terceiro salário e estabelecendo regras para gratificações e adicionais.

Segurança no Trabalho: A CLT estabelece normas e regulamentos para garantir a segurança dos trabalhadores no ambiente de trabalho. Isso inclui a obrigatoriedade de uso de equipamentos de proteção, procedimentos de segurança e a prevenção de acidentes de trabalho.

Direitos Sindicais: A legislação reconhece e protege o direito dos trabalhadores de se sindicalizarem, negociarem coletivamente com os empregadores e realizarem greves como forma de reivindicar melhores condições de trabalho.

Rescisão de Contrato: A CLT estabelece as regras para a rescisão de contratos de trabalho, garantindo ao trabalhador o direito ao aviso prévio, às verbas rescisórias, ao saque do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) e ao seguro-desemprego.

Direitos Específicos: A CLT também aborda questões específicas, como o trabalho de menores, trabalho da mulher, horas extras, trabalho noturno, entre outras.

Ao longo dos anos, a CLT passou por diversas reformas e ajustes para se adaptar às mudanças nas relações de trabalho e nas demandas da sociedade. Uma das reformas mais significativas ocorreu em 2017, com a chamada Reforma Trabalhista, que trouxe alterações importantes nas regras trabalhistas, flexibilizando algumas normas e buscando adequar o mercado de trabalho às novas realidades econômicas.

A CLT desempenha um papel fundamental na proteção dos direitos dos trabalhadores no Brasil, fornecendo um arcabouço legal que regula as relações de trabalho, promove a segurança e a justiça no ambiente de trabalho e estabelece padrões mínimos para garantir condições dignas de emprego.

No entanto, também é importante destacar que a aplicação efetiva da CLT, bem como sua interpretação e atualização, continua sendo objeto de debate e evolução à medida que a sociedade e a economia se transformam.

Reprodução/Pixabay

Segurança do Trabalho

A segurança do trabalho é uma área de extrema importância que visa garantir a proteção da saúde e da integridade física dos trabalhadores em seus locais de trabalho. Ela envolve uma série de práticas, políticas e normas que têm como objetivo reduzir os riscos de acidentes, doenças ocupacionais e outras situações que possam colocar em perigo a saúde e a segurança dos trabalhadores. Aqui estão os principais aspectos relacionados à segurança do trabalho:

História e Evolução: A preocupação com a segurança no ambiente de trabalho remonta a séculos atrás, mas foi com a Revolução Industrial que surgiram condições de trabalho extremamente precárias e perigosas. A necessidade de regulamentar e melhorar a segurança no trabalho levou ao desenvolvimento de leis e normas trabalhistas em vários países. No Brasil, a Lei de Acidentes de Trabalho de 1919 foi um marco nesse processo.

Legislação e Normas: A segurança do trabalho é regulamentada por uma série de leis e normas em diversos países. No Brasil, a legislação trabalhista, especialmente a Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), e a Norma Regulamentadora (NR) 1 a 36, são exemplos de regulamentações que estabelecem diretrizes e obrigações para a segurança no trabalho. Além disso, organizações internacionais, como a Organização Internacional do Trabalho (OIT), também fornecem diretrizes e recomendações.

Prevenção de Acidentes: A prevenção de acidentes é uma das pedras angulares da segurança do trabalho. Isso envolve a identificação e mitigação de riscos no ambiente de trabalho. Isso pode incluir medidas como a implementação de equipamentos de segurança, treinamento de funcionários, controle de substâncias perigosas, e a criação de procedimentos de emergência.

Proteção contra Doenças Ocupacionais: Além dos acidentes, a segurança do trabalho também se preocupa com a prevenção de doenças ocupacionais. Isso inclui o monitoramento dos trabalhadores expostos a agentes químicos, físicos ou biológicos nocivos, bem como a promoção de práticas de higiene e saúde ocupacional.

Equipamentos de Proteção Individual (EPIs): Os EPIs são dispositivos de segurança utilizados pelos trabalhadores para reduzir os riscos à sua saúde e segurança. Eles incluem itens como capacetes, luvas, óculos de proteção, máscaras, cintos de segurança e vestuário apropriado. A escolha, uso correto e manutenção dos EPIs são fundamentais na segurança do trabalho.

Treinamento e Educação: O treinamento e a educação dos trabalhadores desempenham um papel crucial na segurança do trabalho. Os funcionários devem ser instruídos sobre os riscos presentes no ambiente de trabalho, os procedimentos de segurança a serem seguidos e a importância do uso dos EPIs.

Programas de Prevenção de Acidentes: Muitas empresas implementam programas específicos de prevenção de acidentes, que incluem avaliações de riscos, auditorias de segurança, investigação de acidentes passados e planos de ação para mitigar riscos identificados.

Responsabilidades dos Empregadores e Empregados: Tanto os empregadores quanto os empregados têm responsabilidades na segurança do trabalho. Os empregadores devem criar um ambiente de trabalho seguro, fornecer treinamento adequado, implementar medidas de prevenção e cumprir as regulamentações aplicáveis. Os empregados, por sua vez, devem seguir as práticas de segurança, usar EPIs corretamente e relatar quaisquer condições inseguras.

Inspeções de Segurança: As inspeções regulares dos locais de trabalho são realizadas para identificar riscos e condições inseguras. Essas inspeções são geralmente conduzidas por profissionais de segurança do trabalho e podem levar a correções e melhorias nos processos de trabalho.

Evolução Tecnológica: A tecnologia tem desempenhado um papel cada vez mais importante na segurança do trabalho. Sistemas de monitoramento, sensores, dispositivos de proteção avançados e programas de computador são usados para melhorar a segurança e prevenir acidentes.

A segurança do trabalho é essencial para proteger a saúde e a integridade dos trabalhadores, reduzir os custos associados a acidentes e doenças ocupacionais e melhorar a produtividade das empresas. É uma área multidisciplinar que envolve a colaboração de profissionais de saúde, engenheiros, técnicos de segurança e outros especialistas para criar ambientes de trabalho mais seguros e saudáveis.

Além disso, a segurança do trabalho está em constante evolução para acompanhar as mudanças na tecnologia, na economia e na legislação.

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